Pare de querer controlar as pessoas ao seu redor. Encontre seu
caminho e ative a sua luz. Você verá que a felicidade vai fluir
naturalmente...
Por Luiz Gasparetto
Há certas coisas na vida da gente que
são incontroláveis. Vamos supor que você tenha algum problema e não
consiga resolvê-lo de maneira alguma. De repente, você se vê num estado
de medo e impotência, por não conseguir encontrar a melhor solução. Aí,
você acaba se estressando, se preocupando. Pois bem... o melhor caminho é
relaxar e jogar essa questão nas mãos da luz.
Luz
é a nossa fonte de inspiração. Ela significa confiança, coragem,
alegria e entusiasmo. Quando essa sensação está dentro de nós, nos
sentimos iluminados, lúcidos, de uma maneira peculiar. Muitos chamam
isso de Deus, Cristo interior... Enfim, luz é o infinito e proporciona
soluções. Basta confiar nela, e sua vida flui. Então, não adianta se
preocupar e ficar naquele exercício mental de querer controlar tudo e
todos.
Aliás,
querer controlar as pessoas é um dos grandes erros da humanidade. Nada e
ninguém é controlável, mas a gente resiste a essa ideia. Por exemplo:
muitos pais tentam controlar os filhos. À medida que crescem, esses
filhos começam a mentir, a enganar, a não ser sinceros - ou seja, se
fecham e se afastam. É uma estratégia de defesa!
Você
já reparou na diferença entre querer controlar e querer influenciar?
Influenciar é algo que vem de uma proposta mais aberta, não invasiva:
passar determinados conceitos sem aquela vontade doentia de dar ordens.
Diante de imposições, qualquer um se sente acuado, sem luz e sem alma
para se colocar e agir com liberdade.
Enfim,
essa história de querer o bem e controlar não funciona na educação e no
convívio com as pessoas. Observe outro exemplo: o casamento. Quando o
marido ou a mulher tentam dominar um ao outro, o amor vai embora. As
pessoas se afastam. Posso dizer a mesma coisa em relação ao apego. Se é
apegada, você não tem luz interior.
Volto
a dizer: ninguém é de ninguém. Gostar não é prender - é soltar! A gente
procura naturalmente as pessoas que nos deixam à vontade. Chega a ser
interessante: você deixa o indivíduo confortável por não querer
dominá-lo, e ele se sente tão bem que procura você. Ele começa a gostar
de você, do nada. A grande conquista, portanto, é estar em si. É estar
na própria luz. Nesse caso, o amor, o carinho e o bem chegam, mais cedo
ou mais tarde.
Olha, gente, eu aprendi a não me envolver com as pessoas, nem com o mundo, nem com o ambiente. Quando eu gostava de alguém, eu assumia essa pessoa de tal maneira que eu sofria as consequências dos problemas dela. Acho que eu não preciso passar por qualquer coisa ruim para ajudar alguém. Isso é antinatural - não é inteligente! Hoje, quando um indivíduo vem me contar aquelas histórias catastróficas ou mil problemas, eu nem ouço muito. Só começo a jogar luz nessa pessoa. A luz dela vai se acendendo e levando-a para o melhor. A alma dela, a essência dela é que vai identificar o melhor caminho a seguir.
Para que vou me envolver com a vida dela? Pra que tentar controlar uma situação que não me pertence? A vida da luz fala por si, gente! Confie nela. Entregue-se ao seu eu interior. Fique na sua luz - e você verá tudo funcionar ao seu redor.