Momentos de reflexão,auto-conhecimento e paz interior. Cantinho ecumênico ...Um pouco... O melhor de cada palavra e caminho de SENTIR DEUS,ter PAZ INTERIOR.Não importando a minha ou a sua crença. Somos livres , perfeitos,abundantes em sabedoria divina. Agradeço sempre a sua visita aqui. Bjs de luz e paz Namastê!

quinta-feira, 26 de março de 2009

PERMITIR OU RESISTIR

Por Claudia Giovani

Muito bem, vamos saber o que é resistir - dentro dos ensinamentos dos Abraham. Quero crer, pelo que tenho lido de outros amigos não-físicos, que os Abraham expressam de uma forma prática os mesmos ensinamentos que estes amigos vem nos ensinando com outras palavras.

Leia com atenção porque é fundamental entender sobre a não-resistência. O texto é longo porque a cada linha percebia que era importante dar uma pincelada em outro tópico para tornar a idéia cada vez mais clara. Imprima, leia aos poucos e reflita aos muitos. Faça seu melhor para colocar em prática em sua vida estes ensinamentos a partir de já porque assim estará pavimentando seu amanhã somente com boas estradas para poder aproveitar bem a paisagem.

Ao ler sobre a não-resistência irá, de fato, ler sobre o permitir o Bem em sua vida, irá entender a importantíssima Lei da Aceitação ou do Permitir e sua aplicação.

Aquele que sabe aceitar sabe que é o que ele é - algo em permanente mudança, na verdade - e reconhece que, para continuar permitindo, precisa permitir que o outro seja o que o outro é.

Esta é a definição desta Lei Universal. Aquele que permite sabe que somos diferentes, sabe que temos semelhanças e sabe que no reconhecimento e no respeito destas diferenças e semelhanças, é que ele encontra sua própria felicidade, é que encontra sua própria conexão com a Fonte de Todo o Bem.

Não-resistir trata-se de buscar ver apenas o Bem em tudo e, consequentemente, trata-se de parar de implicar com os outros.

Frequentemente achamos que o mundo precisa que tomemos partido do Bem para que o Mal deixe de existir. Ledo engano. Delete esta crença de sua mente.

Dentro de um mundo criado pelo Bem, o Mal não tem lugar nem existência. Se não tem lugar nem existência, não preciso resistir a ele.

Nós, com a xícara cheia de preconceitos e medos, é que insistimos em vê-lo. E cada vez que coloco meus pensamentos e minha atenção em algo que julgo ser uma representação do mal, ativo esta vibração em mim e começo a resistir aquilo que entendo como Bem.

Quando vejo alguém fazendo alguma coisa que julgo como um mal e coloco minha atenção e emoção na minha vontade de mudar aquilo, acabo por ativar aquele mesmo mal EM MIM - porque é ali que está o foco da minha atenção e da minha atração - e assim passo a resistir o fluxo do BEM EM MIM.

A razão porque muitos não querem permitir que os outros continuem fazendo o que julgam ser um mal é porque acham que se não fizeram nada o mal vai crescer, se espalhar e, de alguma forma, os atingir. Esta crença, este medo, esta atitude de vulnerabilidade é a responsável pelas guerras - desde as pequenas na célula familiar às maiores de âmbito planetário. Cada um se achando no direito de proteger seu bem, defender-se do mal e proteger o outro do mesmo mal. Pronto! Guerra criada.

E esta sensação de vulnerabilidade - de precisar se proteger de alguma coisa - nasce porque vou buscar no outro a razão do mal-estar que experimento agora. Vou buscar uma explicação no comportamento do outro para a minha intranquilidade ou meu desequilíbrio. Então, digo é o outro que está tirando minha paz porque não posso mais dormir sossegada ou digo que o outro está roubando muito, por isso estou tão sem dinheiro. Busco no outro um defeito que explique a minha situação de insegurança, medo, vulnerabilidade, impotência ou desequilibrio, e acabo por expandir meu próprio desequilíbrio, meu próprio medo, minha própria intranquilidade.

Não precisamos rezar nem pela paz nem contra a guerra ou desarmonia - as duas atitudes apresentam resistência - , precisamos aprender a admirar a paz, o equilíbrio, a harmonia, a beleza, a prosperidade, a perfeição que já existem abundantemente diante de nós. É o foco de nossa atenção que importa. Se eu foco no que não quero, estou resistindo ao bem que desejo.

É preciso encontrar o Bem em todas, absolutamente em todas as pessoas e situações, ou - se não for capaz - mudar o foco de sua atenção.

Cada vez que implico com meu corpo, com meu amigo, com um familiar, com um político, com um lugar, com a atitude de alguém, estou criando o fruto desta implicância EM MIM, portanto resistindo ao fluxo do Bem e expandindo a doença, a critica, a inconsequência, e tudo o mais que considero ruim. Isto é, estou colaborando para que aquilo que recrimino continue e se expanda - aqui se aplica a Lei da Atração. Aquilo em que coloco minha atenção, eu atraio para minha experiência. Aquilo em que coloco minha atenção e minha emoção, eu atraio mais rápido ainda.

Uma macieira dá seus frutos para qualquer pessoa, ela não discrimina, ela não se retraia para uns e se oferece para outros, ela não corre atrás dos famintos e se esconde dos bem alimentados, ela não sente dó de uns e implica com outros, ela simplesmente segue sua natureza, que é a de dar maçãs a todos - pássaros, insetos, animais, ladrões e homens de bem. Ela flui livre a energia da Fonte, não resiste a nada nem ninguém.

- Entendi - você deve estar pensando - mas qual é a minha natureza?

A base da vida é a liberdade, o resultado da vida é expansão, mas o propósito da vida é seguir sua própria natureza que é a de ser feliz. Você veio ao mundo físico com a firme intenção de ser feliz.

Quem diria que a espécie mais avançada da face da Terra iria aprender com uma macieira a Lei do Permitir! E é exatamente este avanço que nos complica. Nos achamos no direito de julgar e separar o mundo entre o que gosto e aprovo e o que não gosto e não aprovo.

Só que foi a mesma Fonte que criou também o que eu não gosto e não aprovo! Portanto, deve estar tudo certo, não é?

A raiz de nossa reprovação ou desgosto é o medo. Nós escondemos de nós próprios este medo e damos outros nomes mais bonitos como dó, amor ou zelo, por exemplo. Na verdade não queremos aquilo que parece ameaçar, de alguma forma, a nossa própria felicidade.

Então, o que precisamos fazer? Controlar nossos pensamentos. Controlar nossos pensamentos fica fácil uma vez que tomemos a decisão de fazê-lo para nosso bem. A razão porque não nos preocupamos com nossos pensamentos é porque não percebemos ainda como alguns pensamentos são prejudiciais à nossa vida.

Mas, monitorar os pensamentos é algo complicado. A alternativa é ficar mais atento e perceptivo às suas emoções. Ao sentir-se mal quando ouve um comentário, lê um email, assiste um filme, lembra de alguém, planeja algo, quando dá importância a um comentário, quando se preocupa com o bem-estar de alguém, quando pensa nos seus problemas - ao sentir-se mal é seu Eu Interior lhe avisando que aquele não é um bom pensamento para ser pensado e praticado até se tornar uma crença; é seu Eu Interior lhe avisando que você está resistindo ao fluxo do Bem e renunciando à sua felicidade inata.

Permitir - e portanto não resistir - que você seja o que é e que os outros sejam e façam o que quiserem, não é sinônimo de tolerar. Permitir é uma coisa, tolerar é outra. Quem tolera está focando no que não aceita em si ou no outro e quem permite esta focando apenas no que agrada em si ou no outro. Somente ao permitir que cada um seja o que é, é que você experimentará a liberdade. Liberdade dos pensamentos e emoções negativas, liberdade daquilo que não deseja para si, liberdade de qualquer efeito desagradável de um pensamento ou ação não-deliberados.

Aquele que permiti usufrui a glória de criar sua própria experiência e permiti aos outros a mesma glória; aquele que permiti não experimenta emoções negativas com relação a nada nem ninguém porque está sempre buscando ver o bem em tudo. Não só buscando, mas encontrando, não é um buscador, é um 'encontrador' do Bem em tudo. Aquele que permiti aprendeu a ver com bons olhos absolutamente tudo e todos porque vê de uma perspectiva mais ampla, vê a partir da própria eternidade.

- Mas isto não é esconder a cabeça como um avestruz? Então não posso ajudar ninguém?

Sim, mas ajudar também é uma arte que precisa ser praticada e desenvolvida. Se você sente dó de alguém e se preocupa com este alguém ou procura consolar este alguém, você está entrando na emoção negativa deste alguém e não está ajudando nem a pessoa nem você. Ao conversar com alguém sobre aquilo que está fazendo mal a ela, você a está assistindo em sua emoção negativa e ambos a estão expandindo.

Se você quer ajudar, sua atenção deve estar na solução e não no problema da pessoa. Se quer ajudar alguém encontre um meio de distrai-la do problema, encontre um meio de inspirá-la a encontrar soluções, encontre um meio de ajudá-la a criar uma nova e mais agradável experiência. Se tudo que consegue é unir-se às queixas da pessoa, é mostrar simpatia entendendo seus problemas, é consolar a pessoa diante daquilo que ela não quer, então é melhor esquecê-la, por enquanto. Porque estará apenas preservando o problema no lugar de inspirar soluções e novas escolhas. Ela sempre pode contar com a sabedoria do seu próprio Eu Interior para inspirá-la a escolhas melhores.

Aquele que permiti é aquele que vê a pessoa escolher a doença e a deixa adoecer. Aquele que entendeu a Lei do Permitir vê uma pessoa escolhendo a miséria e permiti que ela tenha a miséria. Aquele que permiti não apresenta resistência. Ele respeita a soberania de cada um, respeita a vontade soberana de cada pessoa de escolher sua própria experiência, respeita a divindade em cada um e as sagradas escolhas que fazem.

Mas você pode ser quem não-resiste e, portanto, permite tais escolhas e ser também o inspirador de novas e melhores escolhas quando a pessoa percebe que escolheu mal, isto é, quando ela mesma deseja outra experiência.

E você será de muita ajuda se puder inspirá-lo com seu próprio exemplo. Com sua saúde você pode inspirar outros a consegui-la, com sua atenção focada apenas no bem, você pode inspirar outros a encontrar uma boa saída, com seu coração repleto de boas emoções porque suas escolhas são boas para você, você pode inspirar outros a desejarem sentir-se tão bem e próspero como você.

E chegamos a um outro ponto dentro deste assunto, a resistência do próprio bem. Se preciso estar bem para ajudar alguém a encontrar seu próprio bem, preciso começar já a pensar em mim e no meu próprio bem. E pensar em si e no próprio bem nos foi ensinado como egoísmo. E egoísmo é entendido como 'se eu quiser tudo para mim vai faltar para alguém'.

Bom, se eu tenho pouco e vamos dividir este pouco teremos dois com fome!

Este conceito de egoismo é muito estreito e tão limitado que limita a própria abundância de tudo que existe.

Nas próprias palavras dos Abraham "eles temem que se pegarem muitos pedaços da torta, não sobrará nada para os outros, quando na verdade, a torta se expande na proporção dos pedidos vibratórios que recebe. Ninguém diz, 'Sinto-me culpado pela abundante boa saúde que tenho, por isso decidi ficar doente por alguns anos para que outros possam gozar de um pouco de saúde', porque você entende que ao gozar de boa saúde e sentir-se bem você não está privando outros da mesma experiência agradável. ... Você precisa entender que o ato supremo de egoismo é o de conectar-se com a Fonte. E quando você faz isto, você é pura e positiva Energia concentrada neste corpo físico."

Muito bem, queridos, apesar de ter escrito sobre diversos tópicos na tentativa de explicar o que é resistência, agora vou resumir o conceito.

Resistir é colocar nossa atenção - e emoção - naquilo que não queremos, que desaprovamos, que nos preocupa, que nos aborrece, que nos entristece, que nos magoa. Sempre que coloco meu pensamento e minha atenção em algo assim, este algo torna-se meu foco de atração e acabo mais triste, mais magoada, mais preocupada, mais aborrecida, mais doente. Tudo porque estou resistindo, através do meu foco de atenção, ao fluxo do Bem, da alegria, da saúde, da confiança, da segurança, invulnerabilidade, da prosperidade, da criatividade, do sucesso, do amor, da paz, da lucidez, da beleza, e da abundância de tudo que desejo para mim.

E permitir é encontrar algo de bom em tudo para pensar, opinar, crer e falar. Dai sim, seu foco estará concentrado apenas no que é bom e reflete o Bem, seu ponto de atração será sempre no que é para seu bem.

Ontem eu mesma me surpreendi quando assistia o telejornal e via os judeus resistindo à mudança e pensei comigo: 'Que coisa bonita este amor à terra que eles desenvolveram em tão pouco tempo.'

Fiquei feliz comigo mesma porque percebi que encontrei sem nenhum esforço uma coisa boa para perceber num episódio que a maioria está vendo como algo triste.

Mas isto só vem com a prática constante e o forte desejo de sentir-se bem, não importa como.

Aceitem o bem do Bem em suas vidas.

Texto de Claudia Giovani


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