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sábado, 24 de novembro de 2012



Metafísica da dor! Valcapelli disserta sobre a dor física e seus componentes emocionais


por Valcapelli, colunista ONNE




(Foto: Reprodução)

São Paulo, setembro de 2011- Antes, quem sentia dor sofria sozinho. Hoje as pessoas que padecem desse mal contam com uma infinidade de recursos, como medicamentos analgésicos, aparatos clínicos e diferentes especialidades médicas, para minimizar a dor. No entanto, não se pode dizer que agora é o melhor momento para sentir dor, pois a dor é sempre um sofrimento, não importa a ocasião.

Estima-se que, atualmente, milhões de pessoas sofram de dores crônicas. Esse tipo de dor não possui uma causa orgânica óbvia; trata-se de uma manifestação complexa, com diversos “gatilhos” que a acionam. É diferente das dores agudas, que são mecanismos de proteção do corpo e desaparecem em pouco tempo juntamente com o seu desencadeador. A crônica, por outro lado, persiste durante meses e anos e é considerada uma doença. Alguns exemplos de dores crônicas são as enxaquecas, dores nas costas, fibromialgia e outras. Como qualquer doença, precisa ser tratada individualmente e por médicos especializados. Existem também os benefícios das técnicas não convencionais, tais como a acupuntura, que tem sido bastante eficaz na redução desses sintomas.

Os procedimentos clínicos e medicamentosos são conhecidos, porém, a investigação das causas emocionais são pouco difundidas, tampouco acessadas pelas pessoas acometidas pela dor. A metafísica da saúde se dedica a estudar o assunto e a apontar as condições internas que colaboram com a manifestação das dores agudas e crônicas, bem como as atitudes saudáveis que as minimizam.

Segundo a Metafísica da Saúde, as pessoas que sofrem de dores crônicas são enfáticas, geralmente atuam na vida com intensidade e possuem grande capacidade realizadora. Ao mobilizarem o seu potencial, elas promovem mudanças significativas no meio em que vivem, além de serem capazes de empreender projetos de melhoria pessoal e profissional. Enquanto os potenciais de atuação no mundo não são viabilizados para o meio em que vivem, essa força se converte em profundos abalos emocionais que afetam a saúde.

Em vez de executar ações, as pessoas reprimem o seu poder e começam a se ferir. Ficam indignadas com os obstáculos, frustram-se com os insucessos profissionais ou decepcionam-se nas relações pessoais. Para não desestabilizar ainda mais o ambiente ou ferir suscetibilidades alheias, optam por se conter, transformando o potencial realizador em fonte de abalos emocionais que, metafisicamente, ocasionam as dores.
Para mudar esse padrão, é necessário rever os valores que levaram a pessoa a se colocar a favor dos outros e contra si, adquirir a consciência de que as mudanças externas melhoram as condições de vida — no começo elas abalam, mas depois surgem os benefícios. Sobretudo, é preciso respeitar a sua natureza, compreender que a sua intensidade não permite postergar as ações inevitáveis.

Caso esteja impedido de agir, elabore suas frustrações para evitar lamentações. Aceite os limites sem revolta. Não queira mudar o mundo ou transformar as pessoas; faça a sua parte, delegue aos outros ou deixe tudo a cargo do tempo, e as soluções virão independentemente da sua atuação. Não se impregne com as confusões exteriores, deixe-as do lado de fora do seu ser; não polua seus sentimentos com os absurdos exteriores. Lembre-se: a sua saúde é mais valiosa do que todo o resto à sua volta.

A leitura do significado metafísico da dor aguda é feita juntamente com a doença que a provocou. Essas causas estão relatadas detalhadamente nos quatro volumes da série Metafísica da saúde. A pessoa contribui para minimizar a sua própria dor quando aceita as limitações impostas pela doença, respeitando-se e cuidando-se em vez de cobrar-se eficiência nos momentos em que se encontra adoecida. A convalescença sem estresse favorece a recuperação.

http://www.onne.com.br/materias/lifestyle/16120/metafisica_da_dor