Momentos de reflexão,auto-conhecimento e paz interior. Cantinho ecumênico ...Um pouco... O melhor de cada palavra e caminho de SENTIR DEUS,ter PAZ INTERIOR.Não importando a minha ou a sua crença. Somos livres , perfeitos,abundantes em sabedoria divina. Agradeço sempre a sua visita aqui. Bjs de luz e paz Namastê!

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

sábado, 24 de novembro de 2012

Como vencer a obsessão mental (Valcapelli)



Você está desesperado para sair do desespero, não é por aí!
Não se combate a aflição ficando aflito.
Não queira brigar com os pensamentos, faça amizade com sua mente. Cada toque que ela der do tipo: "é tarde, vamos sair logo senão eu vou atrasar", você responde a ela: "obrigado por ter me lembrado, agora eu estou escolhendo a roupa que vou vestir". Envolva-se com a tarefa presente, curta as tonalidades de cores que você tem no guarda roupa, procure observar com qual cor você se sente bem, depois de escolher, diga a si mesmo: vou ficar lindo com essa roupa. Aí, vem a mente com mais um alerta: "corre senão você não vai chegar a tempo". Você responde: "é mesmo, obrigado por me lembrar". Nesse momento, nada de ficar pensando o que pode acontecer se você não conseguir chegar no horário, pois, se fizer isso, você já embarcou na mente e deixou de sentir o momento. Tome seu banho, aceleradinho claro, afinal, você não dispõe de muito tempo, a mente tem razão no que lhe disse. Durante o banho, não fique esbaforido pensando naquilo que você tem por fazer, olhe para o seu chuveiro, sinta a água quente banhando seu corpo, vista-se e saia.
Durante o caminho, procure observar por onde você está passando. Lá vem a mente outra vez, dando o seu alarde: "olha que horas são, você não vai conseguir chegar a tempo, vai perder essa oportunidade, tinha que tomar banho, ficar enrolando para sair, agora que desculpa vai dar para justificar o atraso". "Tudo bem, se não der certo dessa vez eu volto em outra oportunidade, fiz o que podia para estar aqui, depois eu vejo o que for necessário, mas quando eu chegar lá; agora não, eu ainda estou no caminho".
A mente nos arrasta para o passado ou nos lança para o futuro. Para não entrarmos na dela é preciso interagir com a realidade, curtir o presente, envolver-se com as situações que estão a nossa volta, esse é o primeiro passo para a reformulação interior.
Não há uma poção mágica para calar a mente, nem podemos fazer isso, é graças a ela que conseguimos nos situar no tempo e no espaço. A função da mente é nos servir, dando-nos os referenciais para lidarmos com as situações da vida e sermos bem sucedidos na realidade.
No entanto, quando sufocamos nossa expressão, querendo fazer tudo certinho para não dar nenhum fora, elegemos a mente para escolher e decidir por nós. Com o tempo, nos arrependemos amargamente, pois ela não se cala mais, fica ditando as regras, condenando os passos que não foram bem dados durante o dia, e assim por diante.
A primeira coisa que é massacrada por esse domínio da mente são os nossos sentimentos. Eles são os maiores inimigos da mente, talvez seja por isso que ela imediatamente os sufoca, pois, quando sentimos algo, deixamos a mente de lado: ela passa a ser meramente uma assistente daquilo que sentimos.
Assim, portanto, o segundo passo para resgatar seu poder de escolher os próprios pensamentos é manifestar aquilo que você sente.
A gente não consegue de imediato amar tudo e todos. Se fossemos capazes de alcançar esse estado a cada instante da vida, seriamos seres ascensionados. O que conseguimos fazer é curtir cada instante da nossa vida, apreciar as coisas que nos cercam, sem julgar nada; só observar com imparcialidade, pois se você começa a fazer julgamentos, a condenar ou a criticar, você permite que a mente invada seu ser naquele momento, sufocando a apreciação das situações da vida e as sensações causadas por aquilo que você vive naquele momento.
Não espere que logo depois de ler este texto, você se torne senhor absoluto de seus pensamentos. É uma questão de reeducação comportamental, exercício constante de observação do seu estado interior, perante a realidade a sua volta.
Que passo a passo você vá se tornando cada vez mais quem você é. Você é capaz disso, é só uma questão de tempo para você se reequilibrar. Faça o que for necessário e o que foi apontado aqui, abaixe a ansiedade e saiba dar tempo ao tempo.
(Valcapelli)



Metafísica da dor! Valcapelli disserta sobre a dor física e seus componentes emocionais


por Valcapelli, colunista ONNE




(Foto: Reprodução)

São Paulo, setembro de 2011- Antes, quem sentia dor sofria sozinho. Hoje as pessoas que padecem desse mal contam com uma infinidade de recursos, como medicamentos analgésicos, aparatos clínicos e diferentes especialidades médicas, para minimizar a dor. No entanto, não se pode dizer que agora é o melhor momento para sentir dor, pois a dor é sempre um sofrimento, não importa a ocasião.

Estima-se que, atualmente, milhões de pessoas sofram de dores crônicas. Esse tipo de dor não possui uma causa orgânica óbvia; trata-se de uma manifestação complexa, com diversos “gatilhos” que a acionam. É diferente das dores agudas, que são mecanismos de proteção do corpo e desaparecem em pouco tempo juntamente com o seu desencadeador. A crônica, por outro lado, persiste durante meses e anos e é considerada uma doença. Alguns exemplos de dores crônicas são as enxaquecas, dores nas costas, fibromialgia e outras. Como qualquer doença, precisa ser tratada individualmente e por médicos especializados. Existem também os benefícios das técnicas não convencionais, tais como a acupuntura, que tem sido bastante eficaz na redução desses sintomas.

Os procedimentos clínicos e medicamentosos são conhecidos, porém, a investigação das causas emocionais são pouco difundidas, tampouco acessadas pelas pessoas acometidas pela dor. A metafísica da saúde se dedica a estudar o assunto e a apontar as condições internas que colaboram com a manifestação das dores agudas e crônicas, bem como as atitudes saudáveis que as minimizam.

Segundo a Metafísica da Saúde, as pessoas que sofrem de dores crônicas são enfáticas, geralmente atuam na vida com intensidade e possuem grande capacidade realizadora. Ao mobilizarem o seu potencial, elas promovem mudanças significativas no meio em que vivem, além de serem capazes de empreender projetos de melhoria pessoal e profissional. Enquanto os potenciais de atuação no mundo não são viabilizados para o meio em que vivem, essa força se converte em profundos abalos emocionais que afetam a saúde.

Em vez de executar ações, as pessoas reprimem o seu poder e começam a se ferir. Ficam indignadas com os obstáculos, frustram-se com os insucessos profissionais ou decepcionam-se nas relações pessoais. Para não desestabilizar ainda mais o ambiente ou ferir suscetibilidades alheias, optam por se conter, transformando o potencial realizador em fonte de abalos emocionais que, metafisicamente, ocasionam as dores.
Para mudar esse padrão, é necessário rever os valores que levaram a pessoa a se colocar a favor dos outros e contra si, adquirir a consciência de que as mudanças externas melhoram as condições de vida — no começo elas abalam, mas depois surgem os benefícios. Sobretudo, é preciso respeitar a sua natureza, compreender que a sua intensidade não permite postergar as ações inevitáveis.

Caso esteja impedido de agir, elabore suas frustrações para evitar lamentações. Aceite os limites sem revolta. Não queira mudar o mundo ou transformar as pessoas; faça a sua parte, delegue aos outros ou deixe tudo a cargo do tempo, e as soluções virão independentemente da sua atuação. Não se impregne com as confusões exteriores, deixe-as do lado de fora do seu ser; não polua seus sentimentos com os absurdos exteriores. Lembre-se: a sua saúde é mais valiosa do que todo o resto à sua volta.

A leitura do significado metafísico da dor aguda é feita juntamente com a doença que a provocou. Essas causas estão relatadas detalhadamente nos quatro volumes da série Metafísica da saúde. A pessoa contribui para minimizar a sua própria dor quando aceita as limitações impostas pela doença, respeitando-se e cuidando-se em vez de cobrar-se eficiência nos momentos em que se encontra adoecida. A convalescença sem estresse favorece a recuperação.

http://www.onne.com.br/materias/lifestyle/16120/metafisica_da_dor